21/10/2014

Comunicação dos Espíritos


Em todos os tempos a humanidade obteve comunicações com os Espíritos, sejam estas boas, más, medianas, interesseiras, frívolas, curiosas, destrutivas, instrutivas, edificantes ou acalentadoras. De certo, sempre existiu Espíritos e médiuns por toda parte, o que faz pensar que as comunicações devam passar por crivo antes de ser aceita como verdade absoluta.


A solicitude do Espírito Cigano que se une ao médium com a sua permissão e chamado não deve ser o único critério para saber da qualidade deste Espírito, outro poderia tomar seu lugar e falar o que bem lhe aprouvesse. Para identificar a natureza de um Espírito é preciso averiguar com rigor a mensagem que este emite: há que ser uma linguagem benevolente e repleta de compaixão; embora expansiva e alegre, tem que ser respeitosa; um Espírito de Luz jamais falará mal de quem quer que seja ou usará palavra de baixo calão; não precisa ter linguagem culta, mas é essencial que seja construtiva; em hipótese alguma um Espírito sério e benévolo se faz presente em casas que matam animais, onde prevalece a maledicência e que utilizam a ingestão do álcool desregrada, excetuando se ali for para socorrer os desavisados, incluindo o médium que deu passagem a um Espírito enganador se não for sua culpa; a mensagem não pode fugir ao bom-senso e, todo e qualquer assunto banal ou de cunho egocêntrico e material não devem ser considerados; o Espírito que se apresenta como sendo bondoso não pode ter vícios quando encarnado e nem pode ser irônico; em tempo algum poderá ser arrogante ou se passar por sábio sem que seja comprovada pela razão e lógica a sua suposta sapiência.  

Os Espíritos Superiores são dotados de virtudes, não constrangem, não pedem dinheiro para os médiuns e consulente, não se vangloriam pelos seus feitos, e nunca incorporam sem uma devida solicitação, uma vez que o livre-arbítrio do médium é respeitado em todos os sentidos.

Valéria Fernandes
Desconheço autoria da imagem.