Comunicação
dos Espíritos
Em todos os tempos a humanidade
obteve comunicações com os Espíritos, sejam estas boas, más, medianas, interesseiras,
frívolas, curiosas, destrutivas, instrutivas, edificantes ou acalentadoras. De
certo, sempre existiu Espíritos e médiuns por toda parte, o que faz pensar que as
comunicações devam passar por crivo antes de ser aceita como verdade absoluta.
A solicitude do Espírito
Cigano que se une ao médium com a sua permissão e chamado não deve ser o único critério
para saber da qualidade deste Espírito, outro poderia tomar seu lugar e falar o
que bem lhe aprouvesse. Para identificar a natureza de um Espírito é preciso
averiguar com rigor a mensagem que este emite: há que ser uma linguagem benevolente
e repleta de compaixão; embora expansiva e alegre, tem que ser respeitosa; um
Espírito de Luz jamais falará mal de quem quer que seja ou usará palavra de
baixo calão; não precisa ter linguagem culta, mas é essencial que seja construtiva;
em hipótese alguma um Espírito sério e benévolo se faz presente em casas que matam
animais, onde prevalece a maledicência e que utilizam a ingestão do álcool desregrada,
excetuando se ali for para socorrer os desavisados, incluindo o médium que deu
passagem a um Espírito enganador se não for sua culpa; a mensagem não pode
fugir ao bom-senso e, todo e qualquer assunto banal ou de cunho egocêntrico e material
não devem ser considerados; o Espírito que se apresenta como sendo bondoso não
pode ter vícios quando encarnado e nem pode ser irônico; em tempo algum poderá
ser arrogante ou se passar por sábio sem que seja comprovada pela razão e
lógica a sua suposta sapiência.
Os Espíritos Superiores são
dotados de virtudes, não constrangem, não pedem dinheiro para os médiuns e
consulente, não se vangloriam pelos seus feitos, e nunca incorporam sem uma
devida solicitação, uma vez que o livre-arbítrio do médium é respeitado em
todos os sentidos.
Valéria
Fernandes
Desconheço
autoria da imagem.