Os Ciganos do Vale do Amanhecer
O "Vale do Amanhecer" é uma doutrina nascida no ano de 1959 que trabalha e difunde a espiritualidade por meio da caridade cristã. Sua fundadora (Tia Neiva), faleceu em 1985, e mesmo sem sua presença física, o Vale está hoje espalhado em vários lugares do mundo e com milhares de adeptos. Seu líder espiritual é o Pai Seta Branca que, para seus seguidores, em outras encarnações foi São Francisco de Assis e também líder da Nação Tupinambá. O Mentor Pai Seta Branca agrega uma diversidade de entidades espirituais na denominada Corrente Indiana do Espaço. Por tudo que observei em algumas pesquisas, trata-se de uma corrente bastante maleável, pois recebe preto-velhos, índios, caboclos, magos, orientais, ciganos entre outros.
No Vale do Amanhecer os ciganos são retratados pelo pintor Joaquim Vilela, este por sua vez “empresta” seus dons mediúnicos para mostrar ao mundo como são os traços físicos e vestimentas do Povo Sem Fronteiras que por lá trabalha. Os traços são fortes e marcantes, e, cada olhar parece penetrar a alma de quem os fita. A miscigenação que se vê nos olhos claros, puxados, peles brancas e morenas, lembra sem dúvida o Povo do Oriente, sendo eles os Ciganos do Oriente Maior (nomenclatura usada pela doutrina). A postura dos ciganos é sempre altiva, não mostram sorrisos abertos, por vezes uma certa brandura. Outro fator que chama atenção são os adornos usados pelas ciganas, parecem jóias de valor com ricas pedrarias, e não meros enfeites que se costuma vê na realidade que vivem os ciganos.
Nunca entrei em contato com tais entidades, mas as admiro pela força que me passam quando as contemplo. Registro agora meu respeito e estima por esses seres de luz.
Nunca entrei em contato com tais entidades, mas as admiro pela força que me passam quando as contemplo. Registro agora meu respeito e estima por esses seres de luz.
- Valéria Fernandes
Pinturas de Joaquim Vilela