06/12/2009

Alma Cigana
Alma cigana,
liberta-te dos grilhões das conveniências
e alça vôo pelo espaço afora...
Vai onde te leva teu sonho de liberdade...
Vai... segue o vento...
Sobe no mais alto dos cumes e ali te deixa ficar,
mas apenas por um momento.
O suficiente para absorvera sensação de plenitude e de paz...
Depois, continua a tua jornada,
livre pelos mares, pelos ares, pelo mundo...
Pára um momento e ouve a música suave,
mas vibrante, emanada de mil violinos...

Deixa-te envolver pelos acordes e dança...
leve...
solta...
Deixa-te arrebatar num frenesi,
como se as notas fossem o próprio amor tomando conta de ti.
Entrega-te sem medo...
sem reserva...
sem culpa...
até a exaustão completa.
E na calada da noite, serena e feliz,
chega-te sorrateira e te deita ao lado de teu amado
e adormece o sono dos inocentes.
E quando os raios de sol vierem te aquecer,
desperta e segue:
livre!
Plena!
Absoluta!
  • Poema de Rose Mori