A
Visita da Cigana Rosa do Oriente
Esta é uma retratação não muito
recente da Cigana Zaíra do Oriente, pintura mediúnica de Maria do Carmo da Hora. Ao
vê-la hoje, lembrei-me de uma pessoa que me telefonou há algum tempo para saber
sobre sua Cigana e, no decorrer informal da conversa, uma linda e vidente
Cigana me visitou. Ela rodopiava levemente com um lenço cuja tonalidade está na
vestimenta de Zaíra (furta-cor), porém se apresentou como Rosa do Oriente, que
até então eu só conhecia como outra roupagem fluídica.
Foi uma grata surpresa para
mim e para quem me procurou. A Cigana de Luz me fez revelações sobre aquela que
passou a ser “consulente” do outro lado da linha para que eu, como um canal, lhe desse alguns
alertas, e assim o fiz. Cada descrição
que eu repetia da situação da consulente era confirmada por ela, e assim as
peças foram pouco a pouco se encaixando para a vigilância e o crescimento
espiritual daquela que passou a ser uma amiga a partir daquele instante.
Foi um lindo encontro entre
nós três, embora a visão da Cigana Rosa do Oriente não tivesse sido muito
nítida, deu para observar que ela usava uma tiara do tipo da de Iemanjá e me
falou que gostava de enfeitar seus cabelos com uma guirlanda de flores quando
trabalhava como magia. Falou também da cor da vela para lhe ofertar, lembro perfeitamente, me disse que era lilás.
Passado algum tempo, minha
nova amiga telefonou novamente para contar que outra pessoa de credibilidade viu
uma Cigana perto dela com as mesmas descrições de que falei. Achei ótimo,
pois é importante validar de todas as formas possíveis a veracidade dos fatos para que o animismo não nos
cegue na hora da emoção.
Valéria
Fernandes