29/03/2011
27/03/2011
Hoje é Dia do Circo, por isso faço lembrar os ciganos palhaços, malabaristas, acrobatas, contorcionistas, equilibristas, domadores, músicos, dançarinos e de tantas outras aptidões que até hoje garantem a alegria de quem os assiste nesta vida itinerante, tal como alma cigana... andarilha, entusiasta!
Valéria Fernandes
26/03/2011
- Valéria Fernandes
Pintura de Maria do Carmo da Hora
25/03/2011
- Valéria Fernandes
Pintura Cigana de Amy Livingstone
23/03/2011
Não gostava da linguagem caricata com temática cigana, afinal de contas, a caricatura tem uma proposta satírica, e o povo desta etnia já é “naturalmente” motivo de escárnio por parte de muitos. Com o tempo minha visão mudou, uma vez que não tinha o desejo de assistir aos Filhos do Vento à margem até por este tipo de exposição.
Charges, cartoons e caricaturas são demonstrações artísticas por excelência, e quando bem cuidados, não ofendem, ao contrário, podem ser apreciados por seu humor ou por sua pura e simples homenagem ao seu alvo. E vamos combinar... o Povo Cigano com seus trejeitos e adereços dão panos pras mangas. No caso, mangas bem bufantes e coloridas, graças a Deus!!!
Passei a tomar gosto por tais criações envolvendo os ciganos. A arte de acentuar os traços, enfatizar os gestos, criticar condutas e posturas passou a ter pra mim um encanto a mais além do ótimo humor ofertado: a consideração e a reverência a um tema que tanto amo. Daí, passei a colecionar algumas obras (mesmo sem conhecer seus autores) e não as postava no blog por falta de um texto em defesa das mesmas, como este de hoje, sucinto e direto, como a linguagem caricata é.
21/03/2011
Belos dias...
- Valéria Fernandes
Pintura de Mino
18/03/2011
13/03/2011
Acerca da misericórdia, do ato de compadecer-se diante do sofrimento alheio, colocando-se desta forma no lugar de outrem, deve-se se observar que tal capacidade inclui, além da compaixão, o feito de perdoar a quem é considerado “o ofensor”. Para tanto, a solidariedade é benigna e bem-vinda, mas não só esta deve ocupar o coração humano, cedendo passagem à indulgência com aqueles que não foram felizes em determinados pensamentos, palavras ou atos.
O homem precisa reconhecer que a deficiência de seu próximo pode ser a sua a qualquer instante, e mesmo se não o fosse, deve agir com grandeza de alma, com desprendimento. Nenhum ser humano está eximido de erros, de falhas, portanto, deve-se fazer valer as aptidões altruístas, inerentes em cada ser, independente deste ter ou não um cigano ou cigana como guia espiritual. A virtude da misericórdia empregada pelo o “juiz” do “culpado” não é apenas consolo ao martírio interior do acusado, é porta aberta para a evolução do espírito de quem a pratica por amor.
Canalização feita por mim através da “Meus Ciganos” no dia 12 de março de 2011.
- Valéria Fernandes
12/03/2011
Muitas vezes não temos muito a oferecer, ou repartir, mas enquanto existirem palavras que tragam de volta a esperança perdida na longa noite das dificuldades da vida, elas valerão mais do que do qualquer dinheiro ou bem material, porque renovam a vontade de lutar até encontrar soluções para nossos problemas.
Algumas palavras, nos momentos certos trazem de volta a vontade de viver e tem o poder de transformar quem está quase desistindo. Palavras que podem transformar um desiludido em alguém que volte a amar a vida com intensidade bastante para lutar quantas vezes for necessário, até vencer.
Palavras que despertam a emoção, fazem amar e ter a esperança inabalável de que podemos mudar o manhã de nossas vidas, para sempre. Não temos muito a oferecer, senão palavras que façam continuar, continuar, continuar, sem desistir.
Parte de um texto de Louise Hay
07/03/2011
Deixei-a à vontade entre almofadas de cetim, lenços, xales, pandeiros e fitas coloridas. Não demorou, e a Cigana Salomé do Egito elegeu um xale vermelho com longas franjas, de tecido transparente, trabalhado e arrematado com purpurinas para ser seu par no bailado que faria em seguida. Incorporada em mim, deixando-me em estado de consciência, dançou bela e suave, mas com paixão e ardor que só uma Cigana do Oriente, que conhece as tempestades de areia do deserto, pode tentar reproduzir em seus passos o percurso dos ventos. Assim como veio, encantadora e terna, despediu-se de todos na tenda, juntando as mãos no gesto de “namastê” e foi-se como brisa leve deixando-me enfeitiçada por sua energia.
Fiquei extasiada com tudo que aconteceu, e claro, ávida para um novo encontro. Então, no dia seguinte, preparei a tsara para recebê-la e a chamei ao som de música árabe por saber que é de seu agrado. Salomé do Egito chegou como antes, respeitosa com todos, contudo, almejando seu bailado. Bem ambientada, fez uma linda coreografia com um xale, depois com um pandeiro, e por último com um punhal dourado entre vários dispostos no altar. A Cigana Salomé pediu que providenciasse um véu com detalhes em dourado e falou sobre os ornamentos de sua preferência. Relatou que para cabeça prefere testeira que realcem seus longos cabelos ondulados e negros. Disse gostar brincos grandes, de gargantilhas largas, de muitas pulseiras em ambos os braços, salientando que no braço esquerdo sempre usa um bracelete dourado de duas voltas. Expôs seu gosto por anel-pulseira em particular, sem descartar outros anéis que não sejam ligados ao pulso. Até então Salomé não demonstrou interesse algum por lenços de quadril com moedas que estavam à sua frente, tampouco manuseou o leque como já a vi utilizando quando incorporada em outra pessoa. Esta Cigana, como já falei na postagem de 17/06/10, tem preferência por cores que lembrem as areias quentes do deserto para suas vestimentas, porém, aceitou de bom grado uma saia floral e uma blusa rosa com detalhes dourados que lhe dei naquela ocasião por serem peças novas.
A Cigana Salomé do Egito é majestosa, sem deixar de ser doce, meiga, viva e jovial. Transmite paz e ao mesmo tempo alegria esfuziante, mostra carregar consigo o conforto e o afago para quem dela necessita. É elegante no andar e no sentar. Fuma segurando o cigarro com os dedos da mão esquerda, mas não falou em bebidas, relatou por fim seu gosto por frutas frescas, maquiagem para os olhos e vela amarela.
Era hora de Salomé subir, relutou um pouco, fez suas reverências e foi-se para sua morada espiritual. Em seguida incorporei a Cigana Sete Saias, que já é uma outra história.
No dia 2 deste mês, fui ao um Centro Espiritual, e lá a Cigana Salomé do Egito se manifestou através de meu corpo para dezenas de pessoas. Dançou, pediu um xale, voltou a rodopiar e logo após saudou os altares da Casa em que estávamos. Em seguida deu muitos passes e fez do xale uma espécie de manto sagrado, cobrindo seus consulentes de proteção através do véu triangular.
- Valéria Fernandes
01/03/2011
Eles podem ser feios ou bonitos, altos ou baixos, magros ou gordos, jovens ou velhos, amarelos ou azuis, orientais ou ocidentais, alegres ou carrancudos, fato é que nenhuma destas características interfere no amor que nutro pelos Espíritos Ciganos. Talvez por comportar-me desta forma, a cada dia sinto-me mais e mais abençoada no que diz respeito à espiritualidade desta Corrente de Luz.
Duas Ciganas do Universo Astral entraram em minha vida nos últimos dez dias: a Cigana Salomé do Egito e a Cigana Sete Saias, exatamente nesta ordem. Relativo a primeira já sei bastante e logo escreverei acerca da mesma, já sobre a segunda, devo esperar mais um pouco para fazer-lhe referência pessoal. O importante neste momento é dar-lhes boas-vindas e agradecer aos meus guias Ramirez e Esmeralda por recebê-las em nossa tenda como quem recebe membros do próprio clã.
Opchá!!!!
Valéria Fernandes