20/04/2010

Cigana
Minha alma é cigana, não pode amar, e ama...
Sente o futuro, lê no escuro, foge, pula muros...
Alma em luz, seduz com olhar, entende da sorte,
e do destino, mas é só desatino...
Cigana de encantos, magia e sortilégio,
privilégio é entender as cartas, os corpos, o desejo...

Beijo a vida, sou atrevida, sorrio, conquisto, resisto, insisto...
Acredite se quiser...
Sou perfume, sou mulher...
Sou cigana, ninguém me engana...
Estenda sua mão, vejo...
Vejo o teu futuro...
Leio o teu coração...
Sou cigana, é assim que o povo chega e me chama...
Sou assim, sou prazer...
Agora diga: quem é você?
  • Poema de Karla Bardanza