Portanto, para que as cordas de nossos violinos íntimos não desafinem de maneira desarmoniza ou seus sons ecoem em direção aos ouvidos surdos, sejamos justos e verdadeiros ao proclamar aos quatro cantos a Palavra Cigana, fazendo com que a vaidade individual se dissolva ao alimentarmos a fé e a humildade todos os dias de nossas vidas. É preciso de antemão o aconchego da saia rodada da cigana e a intervenção do punhal de prata do cigano para estarmos próximo da frequência espiritual adequada, e assim, em sintonia real, possamos captar o que o universo astral tem a nos dizer.
A vibração emanada pelos espíritos ciganos há que ser genuína, autêntica, ou de nada valerá os rituais majestosos repetidos dia pós dia.
- Valéria Fernandes
Pintura Cigana de Rose Valverde