Clã Cigano
Quando me deparo com a uma pintura cigana que me toca, costumo passar horas sentido o que há por trás das formas e das cores e, quase sempre, tenho belas surpresas. Com esta tela de Maria do Carmo da Hora não foi diferente, pois assim que a vi reconheci alguns ciganos que em algum momento já entrei em contato. Creio que é difícil para quem não tem certas habilidades mediúnicas acreditar em tal relato, no entanto, repasso essas miúdas informações por puro prazer em dividir meu contentamento com quem possa interessar.
Ao centro da tela encontra-se Kaku Marie (Feiticeira Marie) a quem chamo carinhosamente de “Vó Cigana”. Em suas retratações ela está sempre com seu cajado, que não somente serve de apoio como também é um dos instrumentos que usa em suas magias. Os animais, gatos e cachorros sempre a acompanham.
A menina ciganinha se chama Joana, e em outras pinturas aparece novamente ao lado da “Vó cigana”. Sinto a sintonia das duas: a voz da experiência aliada ao frescor do contínuo aprendizado.
À esquerda com o violão é o Cigano Igor, nunca o canalizei, mas sei quem ele é por sentir sua energia. Desconheço uma tela só dele.
Tocando sua inseparável flauta trata-se do meu querido Cigano Gonçalo. Este trabalha comigo, e em ocasião oportuna farei uma canalização só para postar no Vida Cigana e fazê-lo conhecer ao olhos de todos.
De lilás e com seu pandeiro na mão podemos ver claramente a Cigana Ametista. Já fiz um pequeno verso de chegada para ela, porém não tenho maiores intimidades. Quem sabe devo escrever o verso de subida? Só Deus, Santa Sara e os Ciganos de Luz poderão me guiar.
O belo Cigano com o violino é Wladimir, que tive a honra de conhecê-lo mais intimamente de uns tempos pra cá. Juntamente com outros ciganos que me acompanham, forma uma corrente de luz. Sua música é um belo bálsamo para alma.
A cigana de vermelho e a cigana que está sentada desenhando têm fortes vibrações, mas não quero arriscar um palpite sobre quem são por mera vaidade pessoal.
- Valéria Fernandes
Vale lembrar mais uma vez que a tela é de Maria do Carmo da Hora (artista mediúnica que trabalha pintado entidades ciganas).