28/07/2009

Os Quatro Elementos da Natureza

Os ciganos têm uma ligação muito íntima com os Quatro Elementos da Natureza, pois apóiam seus encantamentos e magias nas forças naturais disponíveis no Universo. Tentei de forma resumida reunir algumas das principais características simbólicas que podem ser encontradas na Água, na Terra, no Fogo e no Ar.
espaço
  • Água
O elemento Água simboliza os sentimentos, a receptividade a intuição, os sonhos, os afetos, os prazeres, o amor, a paixão, a proteção, o acolhimento, a nutrição, a sensação, a sensibilidade, a espiritualidade, o misticismo, as memórias, o romantismo, as artes e os ideais. Na visão negativa evidencia as ilusões, as quimeras, as fantasias, os enganosos, as confusões emocionais, o excesso de idealização do futuro e de interiorização.

Entre espíritos elementares da Água ressalta-se as Ondinas, as Sereias e as Ninfas.
  • Terra
O elemento Terra simboliza a concretização, a prática, o realismo, o desenvolvimento, a preservação, a frutificação, o esforço, a dedicação, o comércio, o dinheiro, a fecundidade, o corpo, o prazer, a segurança, a expansão, a propriedade e a estabilidade. De forma negativa evidencia a ambição, o materialismo, a possessividade, o apego, a avareza, a rigidez e a resistência ao novo.

Entre espíritos elementares da Terra ressalta-se os Gnomos e os Duendes.
  • Fogo

O elemento Fogo simboliza a vontade, a inspiração, a criação, a força criadora, o ânimo, a iniciativa, o progresso, os empreendimentos, o desenvolvimento, o idealismo, a invenção, a energia, as vivências e os acontecimentos. Em seu sentido negativo evidencia a voluntariedade, a presunção, a intolerância, o exibicionismo, o egoísmo, a ambição e os atritos.

Entre espíritos elementares do Fogo ressalta-se as Salamandras.

  • Ar
O elemento Ar simboliza o pensamento, a inteligência, a racionalidade, a objetividade, o equilíbrio, a capacidade de julgamento, o intelecto agudo, o conhecimento claro, a distinção, a decisão, a ação, a luta, a tática, o verbo, o espírito crítico, a perspicácia e os conceitos. Negativamente evidencia o cinismo, a pretensão, a frieza, o calculismo, a impiedade e a ausência de sentimentos.

Entre espíritos elementares do Ar ressalta-se os Silfos e os Gigantes.
  • Valéria Fernandes

Desconheço autoria das imagens

27/07/2009

Morre Lentamente

Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar,
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajetos.
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor
Ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão
E seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos
E os corações aos tropeços.
Morre lentamente quem não vira a mesa
Quando está infeliz com o seu trabalho ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho.
Quem não se permite
Pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje!
Arrisque hoje!
Faça hoje!
Não se deixe morrer lentamente!
Não se esqueça de ser feliz!
  • Pablo Neruda
Uma semana de Vida para todos!!!

25/07/2009

A Dança do Pandeiro

Até os dias de hoje não se sabe ao certo a procedência da Dança do Pandeiro, e do que é de meu conhecimento, a origem cigana aponta para uma hipótese bastante confiável. Contudo, independente de fatos históricos ligarem ou não ao povo cigano, este instrumento tem registros desde a mais remota antiguidade; seja nos ritos religiosos, em festas de cunho comemorativo ou no entretenimento cotidiano.

Os sons do pandeiro, juntamente com a dança exercida por meio dele, têm um simbolismo rítmico de grande importância na vida das pessoas que buscam harmonizar o corpo e a mente. Em algumas culturas a percussão é fundamental para fazer um elo entre o homem e sua própria consciência, ou entre o homem e a divindade; devido aos movimentos cadenciados despertarem os estímulos não apenas corporais, mas também emocionais e espirituais.



O ritmo (palavra de origem grega que significa o fluir, o mover e a regulação dos movimentos) é responsável pelo condicionamento a que nos submetemos para nos sintonizarmos com algo ou alguém. É comum, por exemplo, ao no apaixonarmos, dizermos que estamos em sintonia com o outro, isto é, que estamos no mesmo ritmo que o parceiro (a). Já quando acontece uma briga ou discordância, dizemos que o ritmo foi quebrado, portanto, interrompido em sua harmônica melodia. O ritmo pode ser pessoal, visto cada individuo ter o seu “tempo”, como pode ser coletivo, ao agrupar várias pessoas em uma situação como a dança; ressaltando, sobretudo, o sincronismo.

A mulher cigana usa a Dança do Pandeiro em ritmos distintos e como fundamentos oportunos: para demonstrar contentamento e espontaneidade, para agradecer a boa colheita, para seduzir quem lhes interessa, para saudar seus ancestrais, e em rituais místicos; nos quais louvam tanto o Sol como a Lua, entrando assim em contato direto como o Cosmo. Cada cadência tem seu objetivo, e corpo e mente respondem à freqüência das batidas do pandeiro, até de forma inconsciente... Tal como os corações apaixonados correspondem de maneira serena ou descompassados quando em estado de reciprocidade.



Valéria Fernandes

Pintura de Maria do Carmo da Hora

23/07/2009

Coração Cigano

Se a aventura que me instiga, me fez pelo mundo vagar... Ela me fez também cigano na vida, vida que só tenho que me orgulhar. Só porque sou cigano, não sou estrangeiro na tua terra, pois o mundo, todo ele, é meu lar... E nele, mais estrangeiro és tu, que só a tua pátria, dizes tu, saber amar. E, bem ao contrário de ti, não tenho o que, ou a quem odiar.

Não me peças então, para brigar por ti, tua insana guerra. Porque sou cigano me chamas de vagabundo? Se nada te devo, não tens o que me cobrar... Talvez... por benesses de grilhões que nunca de ninguém quis aceitar? Cigano porque não sei, ou não tenho a quem amar? Bem, amo a mulher que desejar, e se meu amor é como a flor, que desabrocha, encanta e fenece... também como fumaça, ele desaparece... sem deixar dor, perdido no infinito como uma prece.
  • Tela de Mirelle Audffred
  • Desconheço autoria do texto

21/07/2009

Sociedade Cigana

Tornou-se comum eu ser indagada dos porquês que me fazem gostar do Povo Cigano, e sem dúvida poderia responder por várias vias, sendo que na verdade, existe em mim um certo desvelo por pessoas (ou grupos delas) que de alguma forma se sentem excluídas, à margem da sociedade em que estamos inseridos. O Povo Sem Fronteiras sempre foi confundido, até então é perseguido, pior, menosprezado. E me custa entender as razões reais para esse tipo de conduta, já que a Sociedade Cigana é bem alicerçada dentro de suas propostas e padrões, isso, sem ter uma terra própria para solidificar suas tão nobre raízes.

Gosto sempre de pensar nessa gente unida, que não se vende às tradições alheias e nem se deixa envolver em guerras e disputas pelo poder. Faz muito bem para minha alma sentir a grande capacidade de ação e superação que eles têm em meio a tanto preconceito descabido. Melhor ainda para acariciar meu espírito é jamais ter visto em manchetes de jornais uma notícia de que um cigano teria matado seu pai ou sua mãe, ou abandonado uma criança recém-nascida ou mesmo seqüestrado alguém. E se um dia eu vier a ouvir algo do gênero, tenho certeza que será um caso a parte, bem diferente do que acontece entre nós não-ciganos, que se tornou comum vivenciar tais fatos todos os dias e em todos os lugares do planeta com acontecimentos “normais”.

  • Valéria Fernandes

19/07/2009

Cigana Lella

A Cigana Lella é uma mentora espiritual pela qual sempre tive muita simpatia simplesmente pelo fato de admirar sua imagem durante um período aproximado de dois anos, e ao sentir periodicamente suas vibrações energéticas quando eu me colocava a sua frente. Ela foi retratada pela pintora mediúnica Rosa Teubl e atua na aura das pessoas sensitivas que trabalham com oráculos, principalmente quando se trata de Tarô e de Cartas Ciganas.

Surpreendentemente, Lella apareceu em meus sonhos esses dias, sendo mais precisa, na madrugada de quinta para sexta desta semana que findou. Não surgiu em meio às nuvens como uma aparição envolta em mistérios e enigmas, e sim de forma suave e delicada para me dar alguns “recados” enquanto se sentava bem de mansinho em minha cama. Ao vê-la, pressenti de imediato um dos assuntos (que seria um trabalho que faria na manhã do dia seguinte), e não deu outra, foi exatamente o que ela logo me falou. A Cigana Lella disse-me “quase” tudo que iria acontecer e até me advertiu para um possível contratempo com uma “máquina dos tempos modernos” (que não ocorreu por eu já me encontrar avisada), só não me disse o quão magnífico seria a experiência vivida por mim e por quem me rodeava; tive que descobrir ali, experimentando minuto a minuto.
Muita atenta como quem está acordada, dava-lhe toda atenção que podia e, acanhadamente pedi-lhe sua benção que me foi dada em pleno sono. Houve mais duas revelações íntimas em nossa conversa, e cada momento eu me sentia mais agraciada com a presença da Mentora. Desconheço os motivos de merecimento para receber tão nobre visita, mas agradeço de coração a Cigana Lella por sua doçura e meiguice, e evidentemente, por seus cuidados para comigo.

Ao acordar, ainda meio que maravilhada com os sonhos noturnos, a primeira coisa que pensei foi que os sentimentos puros não precisam ser arrebatadores e obrigatoriamente nos deixar em estado de êxtase, precisam, sobretudo, de serem embasados na simples sinceridade que vem do coração.
  • Valéria Fernandes

17/07/2009

Baralho Cigano – Uso pessoal

Muitas pessoas me escrevem perguntando que Baralho Cigano faço uso, e estava ficando difícil de responder devido à diversidade deles e semelhança entre si. Embora eu tenha vários e de autores diferentes (para efeito de coleção), o que manuseio no dia-a-dia pode ser encontrado no mercado com bastante facilidade e preço bem acessível.

Não há um nome específico posto ser mais um dos que são inspirados no pioneiro Petit Lenormand. A imagem que estou disponibilizando, bem como o nome e o número de cada lâmina, ajudaram na identificação de um igual. As embalagens mudam, portanto, a caixa não deve ser considerada como parâmetro para futuras aquisições. É importante averiguar que não há títulos nas cartas, somente a numeração. Normalmente esse tipo de baralho é acompanhado de um mínimo manual com o nome de cada lâmina e de seus sucintos significados.

  • As Cartas

1- O Cavaleiro; 2- O Trevo; 3- O Navio; 4- A Casa; 5- A Árvore; 6- As Nuvens; 7- A Cobra; 8- O Caixão; 9- O Ramalhete; 10- A Foice; 11- O Chicote; 12 - Os Pássaros; 13- A Criança; 14- A Raposa; 15- O Urso; 16- A Estrela; 17- A Cegonha; 18- O Cão; 19- A Torre; 20- O Jardim; 21- A Montanha; 22- Os Caminhos; 23- O Rato; 24- O Coração; 25- O Anel; 26- Os Livros; 27- A Carta; 28- O Homem; 29- A Mulher; 30- Os Lírios; 31- O Sol; 32- As Honrarias; 33- A Chave; 34- Os Peixes;35- A Âncora;36- A Cruz.

  • Valéria Fernandes

14/07/2009

Lora Duguay

Há cerca de aproximadamente um mês, a pintora norte-americana Lora Duguay entrou em contato comigo concedendo a mim os direitos legais de usar suas pinturas no Vida Cigana sem que seja preciso consultá-la previamente em futuras ocasiões. Fiquei muito feliz com seu gesto e as com nossas trocas de e-mails; ressalto ainda que Lora demonstrou grande simpatia e admiração pelo trabalho feito aqui, e ainda tive o prazer de tê-la como seguidora do meu blog.

Lora Duguay é doce, meiga, entretanto uma mulher guerreira; fez da poliomielite uma arma a ser usada em seu favor, espalhando cor e beleza para as vidas opacas ou mesmo incolor. Sua arte é fabulosamente apaixonante, devido condensar os mais profundos sentimentos captados por sua alma em suas retratações. As ciganas da pintora se dividem em olhares longínquos e fugidios ou diretos e quase verbais. Suas telas também são dedicadas a nos aproximar da cultura indígena de sua terra natal, bem como da natureza, das crianças e dos animais.

Qualquer palavra minha, por mais que eu tente exaltar a pintura de Lora, ficará à margem da realidade. Portanto, convido a todos que vejam com seus olhos, de preferência os do coração.
  • Valéria Fernandes


Imagem Lora Duguay Copyright 2009 - Todos os Direitos Reservados. Usada com permissão da autora.

12/07/2009

Chaves Libertadoras

Desgosto. Qualquer contratempo aborrece. No entanto, sem desgosto, a conquista de experiência é impraticável.
Obstáculo. Todo empeço atrapalha. Sem obstáculo, porém, nenhum de nós consegue efetuar a superação das próprias deficiências.
Decepção. Qualquer desilusão incomoda. Todavia, sem decepção, não chegamos a discernir o certo do errado.
Enfermidade. Toda doença embaraça. Sem a enfermidade, entretanto, é muito difícil consolidar a preservação consciente da própria saúde.
Tentação. Qualquer desafio conturba. Mas, sem tentação, nunca se mede a própria resistência.

Prejuízo. Todo golpe fere. Sem prejuízo, porém, é quase impossível construir segurança nas relações uns com os outros.

Ingratidão. Qualquer insulto à confiança estraga a vida espiritual. No entanto, sem o concurso da ingratidão que nos visite, não saberemos formular equações verdadeiras nas contas de nosso tesouro afetivo.

Desencarnação. Toda morte traz dor. Sem a desencarnação, porém, não atingiríamos a renovação precisa largando processos menos felizes de vivência ou livrando-nos da caducidade no terreno das formas.

Do livro “Paz e Renovação” - de Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos

10/07/2009

Cigana Dália

Pele resplandecente e bem maquiada, cabelos negros que aderem aos sutis movimentos, semblante festivo e muitos adornos em cor dourada parecem conduzir esta linda cigana a desfilar pelas veredas de seu clã, com quem atrai para si os olhares de que desejar. Sua maneira instintiva de puxar a saia rodada, assim como a forma que segura a taça com a mão esquerda, são dicas de que ela que esteja em pleno bailado entre tendas que se instalaram mansamente em solos passageiros como é de costume dos ciganos.



Em parte o que descrevi é verdade, mas por outro lado, foi mera suposição do meu hábito de ler imagens simbolicamente fechar tão precipitadamente uma conclusão. Percebi que havia algo mais e passei a sentir a presença desta simpática e acolhedora cigana mais fortemente. Começamos a nos comunicar quando ela me disse que seu nome é Dália, que gosta de cantar e de dançar, mas que em sua retratação terrena não está em festa, e sim dentro de um vagão fazendo Leitura da Sorte por meio de uma taça com água. Disse-me que fala de tudo um pouco a quem por ela procura em virtude de sua vidência desde menina, e que quando o assunto trata das finanças, é sempre um bom desafio abrir os caminhos daqueles que sentem dificuldade em se estabelecer. Deu duas dicas para atrair trabalho e bons negócios: tomar quatro semanas seguidas banhos de com 3 paus de canela e 7 folhas de louro e carregar sempre 7 grãos de milho, 7 grãos de arroz e 3 moedas douradas em um saquinho amarelo acetinado. Para agradar a Cigana Dália pode-se firmar velas amarelas e brancas como também ofertá-la flores do campo e frutas diversas.

  • Valéria Fernandes

    Mensagem canalizada por mim através da “Minha Cigana” no dia 8 de julho de 2009.


  • Tela de Maria do Carmo da Hora

08/07/2009

Gisely Artesã

O artesanato a cada dia tem conquistado seu espaço, não só no Brasil como em terras estrangeiras, mas é por aqui que tenho feito grandes descobertas quando o assunto diz respeito à manifestação da espiritualidade. Em minhas navegações pela internet a atividade de uma artesã chamou por demais minha atenção, especificamente devido à inovadora forma como a artista conduz suas obras.
Retratações feitas em gesso de santos, anjos, orixás, ciganos e de outros motivos para culto e adoração são comuns de serem encontrados no mercado, sendo esta a forma que o homem estabeleceu desde a mais remota ancestralidade de intermediar sua ligação da Terra com os Céus; costume místico e ritualístico que sem dúvida alivia a alma e aproxima o ser humano do Divino. Mas quando as reproduções chegam próximas demais às imagens que temos em mente, a impressão obtida é de estarmos não apenas diante de um objeto de culto, e sim do próprio Ser Superior que sublima o nosso espírito.

Ao me deparar com as estatuetas da artesã Gisely encontrei traços de veracidade em gesso ainda não experimentados por mim. Em virtude da minha estreita relação com o povo sem fronteiras, recebi das criações ciganas raras vibrações; motivo pelo qual decidi divulgar a atividade desta artesã. A artífice veste suas estatuetas com tecidos finos, pedrarias, cores e estampas diversas, cabelos sintético, além de introduzir pequenos elementos vinculados a sua proposta que enriquecem ainda mais seu singular trabalho. Minha paixão primeira foi realmente pelos ciganos, no entanto a produção de Gisely vai além do âmbito espiritualista, a começar pelas belíssimas odaliscas que ela sabe muito bem diferenciar das mulheres ciganas. Em sua loja virtual há também damas, princesas, guardiões, santos, anjos, orixás, índios, africanos e diversidade de artigos para decoração.

Quando paro para contemplar a arte de Gisely Artesã, os detalhes fascinam meus olhos em razão da perfeição de suas delicadas esculturas. Postura, cor de pele e de olhos, modelos de roupas e assessórios bem cuidados marcam um trabalho que, em minha opinião, está longe de ser considerado só material.
O Casal de Ciganos que escolhi para ilustrar o texto separadamente de uma pequena junção de fotografias, parece estar falando aos meus ouvidos os reais motivos de suas existências. Não são apenas figuras estáticas que para um olhar descuidado pode vir aparentar, têm essência, alma, vida.

Através do Blog Gisely Artesã, com vasto material em exposição que estou disponibilizando o link, há acesso direto à loja onde podemos adquirir os frutos deste magnífico ofício certamente abençoado por Deus.

  • Valéria Fernandes

06/07/2009

Boas Novas da Cigana Valquiria do Oriente Maior

Na postagem do dia 8 de maio deste ano prometi a quem acompanha o Vida Cigana, caso eu encontrasse alguma informação sobre a Cigana Valquiria do Oriente Maior, a tornaria pública, para dessa forma dividir os conhecimentos com todos interessados. Agora cá estou para reafirmar o prometido.

Uma leitora de nome Vanessa Machado gentilmente me escreveu há três dias e deu boas novas. Segundo a mesma que se diz pertencer a uma doutrina crística e espiritualista denominada de Vale do Amanhecer, no qual há um belo trabalho com várias falanges de espíritos de luz criada por Tia Neiva a quem Vanessa se refere de "Mãe Clarividente", é de lá que poderemos obter algum saber maior sobre o assunto. Nossa “porta-voz” me contou que a Cigana Valquiria representa uma falange chamada Ciganas Aganaras do Amanhecer, e que a Tia Neiva designou ao pintor Vilela que tem sensibilidade para ver espíritos, a missão de retratar a Cigana. Os motivos da retratação não foram mencionados, mas com este direcionamento já temos em mãos um ponto de partida para eventuais pesquisas sobre Cigana Valquiria do Oriente Maior.

E como havia intuído anteriormente, ao tratar de arte e de espiritualidade, o ideal é colhermos informações para não ficarmos a ermo em nossas conjecturas.


Obrigada Vanessa. Abraços de Luz!

  • Valéria Fernandes

04/07/2009

União Espiritual dos Ciganos

Ao chamarmos um cigano (a) para nos ajudar em algum propósito, é natural que pensemos somente naquele cujos costumes e preferências nos são familiar; na grande maioria dos casos pensamos no cigano (a) que nos acompanha e temos afinidade maior.

Com o passar do tempo e trabalhando com eles, descobri que jamais estamos assistidos apenas por um cigano (a), muito embora dedicando e agradecendo os intentos com nome específico. Quando em suas passagens pela Terra os Filhos do Vento sempre andam em grupo, viajam em caravanas, armam acampamentos e, unidos, traçam seus caminhos para o bem comum. Então porquê seria diferente no plano espiritual? Não é! Ao clamarmos por um determinado cigano (a) fagulhas de luz iluminam nosso campo energético e imediatamente uma pequena legião vem em nosso auxílio, nos dando proteção sem que saibamos de suas presenças.

A partir do momento que tais informações chegaram aos meus ouvidos, mudei de postura e sempre agradeço aos ciganos no geral com orações sem destinar a um único nome. Para fazê-lo com vela, o indicado é ascender uma verde, que representa a terra desbravada por esses seres luz.
  • Valéria Fernandes

03/07/2009

E-mails ainda não respondidos

Peço aos leitores do Vida Cigana desculpas não ter tido tempo de responder nos últimos sete dias a todos os e-mails que não sejam referentes as Canalizações Ciganas ou Consultas e Curso de Tarô. Há períodos que o ritmo de trabalho causa grande sobrecarga, tornando difícil dar atenção devida àqueles que me escrevem com espera de retorno imediato. Farei o possível para agilizar as respostas, dando continuidade a esses momentos de troca de conhecimentos e crescimento pessoal que nos faz tão bem.

Abraços de luz, Valéria Fernandes

  • Tela de Marcel Lorange

02/07/2009

Dúvidas e Certezas

Há talentos nas mais variadas esferas da vida, mas quando trata-se da prática espiritual e com os ciganos, há que ter sempre em mente a tendência individual de cada ser em seu estado de evolução, para assim sabermos ouvir a voz interior que nem sempre é tão fácil de ser entendida e decifrada. Por vezes, muitas vezes, despertamos espontaneamente, sem sequer acreditarmos que estamos bem ou mal assistidos e, milhões de interrogações surgem em nossa frente como querendo nos fazer desistir, e é exatamente quando o conflito está instaurado, que as certezas começam a aparecer em seu esplendor maior. Certamente o que o pensar duvidoso é altamente válido, pois mostra os valores e ética no qual embasamos o próprio viver.

Ontem, ao ter uma longa conversa com uma grande amiga, ela resolveu enveredar por “terras ciganas” sob minha orientação. Sua resolução me deixou em um estado de contentamento imenso por conhecer sua integridade e seus dons humanitários e espirituais, porém, de antemão deixo a minha querida amiga o que acredito ser uma preciosa dica: dúvidas e certezas vão acompanhá-la em sua caminhada de aprendizado, e se não as tiver, tenha dúvida se escolheu o caminho adequado, e a certeza que em algum momento as respostas surgiram.

  • Valéria Fernandes