- Valéria Fernandes
30/05/2009
29/05/2009
Os banhos de flores, de ervas e de folhas são encantamentos aparamente simples, porém muito poderosos na cosmovisão do povo cigano. Trata-se de práticas ritualísticas que os acompanha durante séculos e séculos, e que têm valor energético de surpreendente importância; principalmente quando são acrescidos de essências também naturais. Estes desempenham o papel purificador do corpo e da alma, sempre de acordo com seu intento. O ideal é tomá-los a partir da vibração de um cigano (a) - pois ele (a) “diagnosticará” o que deve ser limpo e cortado na vida de quem o solicita, para assim ter um futuro livre dos males invisíveis.
Material e Preparação
- 21 dentes de cravo
- 3 punhados de erva-doce
- 3 pauzinhos de canela
Dentro de 1 litro e meio de água, coloque os 21 dentes de cravo sem seu pequeno “caule”, acrescente os 3 punhados de erva-doce e os 3 paus de canela. Deixe-os ferver e mantenha a infusão abafada por algumas horas até que o banho seja devidamente magnetizado após a fervura. Passado o tempo necessário é só tomá-lo. Mas antes, é preciso tomar um banho normal para abrir passagem para o encantamento.
Atenção: os resíduos do banho não devem ser jogados ao lixo, e sim deixados perto de uma árvore ou planta, seja de seu quintal, de seu jardim ou de algum lugar fora de casa arborizado.
- Valéria Fernandes
28/05/2009
Durante sua passagem pela Terra, dedicou-se a praticar o bem e ajudar seu povo cigano. Ele era apaixonado pela música, nunca dispensava seu violino. Este cigano tem porte de príncipe e andar elegante. Quando o Cigano Dorim está incorporado, começa seus trabalhos espirituais fazendo uma louvação:
Melhor que reviver o passadoe viver o presente,
é não se preocupar com o futuro porque as estrelas,
pontos luminosos no céu,se encarregam de avisar a hora certa,
para onde ir, chegar e partir.
Sou cigano,
já percorri várias estradas com variadas cores.
Sou encanto. Sou do passado e do presente.
O futuro, só ao Deus do Infinito pertence."
Cheguei para alegrar os que sofrem de amor.
Com meu amor,
eu retiro de seu corações sofridos a raiva e o rancor
que eles aprenderam a conhecer no planeta Terra.
Música, muita música,
de paixão e consolo para corações tristes, eu vou cantar.
Vamos esquecer o passado.
Vamos viver o presente,
na esperança de que o futuro seja mais alegre que o amor
e ardente de paixão como aquela rosa vermelha.”
27/05/2009
É de conhecimento comum que o povo cigano tenha idioma próprio denominado de “romani"; língua esta derivada do sânscrito cuja origem é indo-européia, ainda mantida até hoje na Índia por razões culturais. O romani tem vários dialetos, e não raro, recebe influência dos países por onde estes nômades costumam passar. Será importante para os não-ciganos entender tais falas? Penso que é essencial respeitar as tradições ciganas, cultivá-las e divulgá-las, mas quando trata-se da comunicação propriamente dita, o que resulta de melhor para quem não pertence a esta etnia, se é que posso me referir assim, a linguagem espiritual, gestual, corporal e musical fala mais claramente que qualquer idioma bem traduzido.
Ninguém precisa da ajuda de um tradutor para entender uma imagem como desta jovem envolta pelos tons lilás ao tocar apaixonadamente seu violino. Ao olhar a gravura à música toca a alma e desperta os sons da delicadeza, da tranquilidade e da vida; isto em quem se dispõe a interpretar através dos sentidos. Então, eis o Idioma Cigano para que não conhece o romanês! Aquele que se revela em seus variados dialetos na medida que buscamos imagens, músicas e escritos diferentes para senti-lo e apreciá-lo. Horas ardentes, cheios de desejos, encantos e magias, e, horas suaves, doces e sensíveis; tais como os mistérios ciganos.
- Valéria Fernandes
26/05/2009
É comum se associar à lembrança de uma pessoa a algo que a caracterize. Digamos, seja seu toque pessoal. Dia desses, ao passarmos por um jardim cheio de cores vivas, fomos surpreendidos por uma frase partida dos lábios de uma senhora: Um jardim tão bem cuidado me recorda minha avó. A amiga que a acompanhava logo indagou do porquê.
Cigana
A continuidade do diálogo, cujas frases nos chegavam com clareza, trazidas pela brisa mansa nos surpreendeu. Minha avó, dizia, passou sua vida a plantar flores. Recordo-me da infância e do bangalô de minha avó. Quase não havia terra para plantar. A construção era nova e o local mais parecia um campo de batalha que as minas tivessem revolvido e deixado em total desalinho.
Cigano
Pois minha avó não desanimou. Com pedras desenhou retângulos no solo, afofou a terra, preparou-a e plantou suas amadas roseiras. Jardins eram a sua marca registrada. A senhora alongou o olhar na distância, como a revolver a saudade na terra do coração e prosseguiu: Era uma pessoa excepcional minha avó. Já mais idosa, os filhos optaram por colocá-la em um apartamento. Mais segurança, diziam, menos trabalho. Afinal, eles temiam o peso dos anos naqueles ombros já não tão fortes.
Quando vi o apartamento, entristeci. Tinha uma varanda sim, mas nem sombra de terra, onde ela pudesse utilizar da sua mágica pessoal para transformar em um pedacinho de céu perfumado. Pensei que ela iria murchar. Imaginei-a a fenecer, como flores ao sopro do inverno rigoroso ou sob o sol escaldante do verão. Qual não foi minha surpresa ao visitá-la, alguns meses depois.
Cigano
As mãos mágicas de minha avó haviam transformado um retângulo de cimento frio em uma nesga de paraíso florido. Suas mãos acariciaram as flores qual se o fizessem a um filho querido. Depois, ela me reconduziu à sala, e mostrou um troféu. As flores de sua varanda haviam sido eleitas às segundas mais belas de toda a cidade.
Cigana
Transformar a terra inculta em um oásis de beleza ou deixá-la entregue às ervas daninhas e espinheiros é opção pessoal. Assim nos jardins das nossas vidas. Podemos ser indiferentes e ociosos, relegando tudo ao descaso, nada realizando de bom, de belo, de útil. Ou podemos optar por semear flores de alegria, rosas de ventura. Quiçá apenas umas tímidas violetas de discreto perfume.
Contudo, não sejamos dos que erguem espinheiros. Tornemo-nos jardineiros cuidadosos a fim de que, pelas veredas por onde transitarmos, deixemos o perfume e a beleza das nossas ações. Semeando estrelas, seremos convidados a espancar trevas. Semeando esperanças, haveremos de nos tornar luzeiros para corações entristecidos.
Ciganos
Onde quer que estejamos, sempre poderemos semear as luzes do amor e da esperança.
- Autor: Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na história “Os Jardins de Nossas Vidas"
Carta O Jardim do Mystical Lenormand
25/05/2009
Tenho recebido os mais variados tipos de e-mails de pessoas encantadas com o Universo Cigano, sendo que estas manifestam suas intenções em chamar por espíritos ciganos sem que haja um real fundamento. O Mundo Cigano é realmente atrativo e tem seus inúmeros motivos para tal, mas nem por isso se pode invocar um cigano ou uma cigana na hora que bem entender. O sábio trabalho espiritual requer preparação prévia e bem direcionada; na grande maioria dos casos, leva tempos de instrução para que o aprendizado possa ser devidamente absorvido e repassado no momento certo e com a finalidade adequada.
- Valéria Fernandes
Santa Sara, minha protetora,
Cubra-me com teu manto celestial.
Afasta as negatividades que por ventura
estejam querendo me atingir.
Santa Sara, protetora dos ciganos,
sempre que estivermos nas estradas do mundo,
proteja-nos e ilumine nossa caminhada.
Santa Sara, pela força das águas,
pela força da Mãe-Natureza,
esteja sempre ao nosso lado em seus mistérios.
Nós, filhos dos ventos,das estrelas, da Lua Cheia e do Pai-Sol,
pedimos a sua proteção contra os inimigos.
Santa Sara, ilumine nossas vidas com seu poder celestial,
para que tenhamos um presente e um futuro tão brilhantes,
como são os brilhos dos cristais.
Santa Sara, ajude os necessitados,
dê luz para os que vivem na escuridão,
saúde para os que estão enfermos,
arrependimento para os culpados e paz para os intranqüilos.
Santa Sara, que seu raio de paz,
de saúde e de amor possa entrar em cada lar neste momento.
Santa Sara, dê esperança e dias melhores
para essa humanidade tão sofrida.
Santa Sara milagrosa,
protetora do povo cigano,
abençoe a todos nós,
que somos filhos do mesmo Deus!
24/05/2009
Os dias 24 e 25 de maio são destinados à Santa Sara Kali, padroeira do povo cigano. São dias de reafirmar a fé, a devoção e os agradecimentos pelas graças alcançadas durante todo o ano. Desde o começo do mês os ciganos começam a festejá-la e rendê-la as mais diversas homenagens. As mulheres ciganas agitam seus pandeiros com fitas coloridas e tocam suas castanholas, cantam e dançam, girando ainda mais fortemente sua saias rodadas de cores marcantes; sempre em louvor à Santa Sara. Os homens ciganos badalam seus violões, violinos e acordeons, soltando suas vozes para aclamar a Santa; acendendo a fogueira íntima em suas almas. Nestas datas festivas os problemas são esquecidos, as mágoas são perdoadas e o amor fraterno prevalece em cada um dos corações ciganos sinceramente aquecidos. As fagulhas de paz e de irmandade se espalham, entrelaçando assim de harmonia os membros do grupo. Diante da fidelidade cigana, Santa Sara Kali recebe as honrarias de todos agrupamentos e lugares da Terra, e, dos Céus, abençoa o Povo Cigano com prosperidade, saúde e boa ventura espiritual, de acordo com a necessidade e merecimento de seus devotos.
- Valéria Fernandes
- Detalhes de uma pintura de Maria do Carmo da Hora
23/05/2009
Maria Dolores tem olhar esverdeado e fugidio, mas de extrema sinceridade e meiguice em uma proximidade mais íntima. Vermelho e dourado são suas cores de coração, visto se agradar com os mais variados tons. Suas magias são feitas na rua e à noite, com a aprovação e a cumplicidade do luar. Gosta de receber oferendas pra se enfeitar; tais como brincos, colares, pulseiras, xales, lenços coloridos e batons. Também não dispensa um bom vinho tinto para tomar entre amigos em calorosas celebrações pela vida. Gosta de música, é alegre e festeira, porém discreta e misteriosa quando o assunto é sobre o anel que carrega na mão esquerda; já que este guarda um segredo que não se pode revelar.
- Valéria Fernandes
Pintura de Maria do Carmo da Hora
22/05/2009
Faça uma oferenda ao cigano ou cigana ligado ao seu signo, no dia indicado e utilizando o material correspondente ao seu signo, conforme mostra a relação a seguir. Entregue a oferenda sob uma árvore frondosa, e faça seu pedido.
Áries (Punhal)
Dia: Segunda-Feira
Cigana: Íris
Material: uma vela vermelha, uma maça vermelha, 1 rosa vermelha.
Touro (Coroa)
Dia: Quinta-Feira
Cigano: Tarim
Material: 1 vela verde, 1 abacate, 1 galho de arruda.
Gêmeos (Candeias)
Dia: Terça-Feira
Cigano: Ramires
Material: 1 vela azul, 1 melão, um galho de amoeira.
Câncer (Roda)
Dia: Quarta-Feira
Cigana: Wlanira
Material: 1 vela verde-clara, 1 pêra, 1 rosa branca.
Leão (Estrela)
Dia: Domingo
Cigana: Sulamita
Material: 1 vela amarela, 1 pêra, 1 rosa amarela.
Virgem (Sino)
Dia: Quinta-Feira
Cigano: Kapistiano
Material: 1 vela verde, 1 mamão, 1 galho de manjericão.
Libra (Moeda)
Dia: Quarta-Feira
Cigana: Katiana
Material: 1 vela cor-de-rosa, 1 pêssego, 1 rosa cor-de-rosa.
Escorpião (Adaga)
Dia: Terça-Feira
Cigano: Pablo
Material: 1 vela azul, 1 melão, 1 cravo branco.
Sagitário (Machado)
Dia: Sexta-Feira
Cigano: Nicolas
Material: 1 vela branca, 1 cacho de uvas verdes, 1 lírio branco.
Capricórnio (Ferradura)
Dia: Terça-Feira
Cigano: Pedrovik
Material: 1 vela azul-escura, 1 manga, 1 galho de abre-caminho.
Aquário (Taça)
Dia: Sábado
Cigana: Iasmim
Material: 1 velas azul-clara, 1 cacho de uva moscatel, 1 rosa branca.
Peixes (Capela)
Dia: Segunda-Feira
Cigana: Zingra
Material: 1 vela lilás, 1 maracujá, 1 violeta lilás.
Do livro: Como Descobrir e Cuidar dos Ciganos dos seus Caminhos – De Ana da Cigana Natasha.
21/05/2009
Assim como esta linda Cigana adormecida com suas cartas ao lado, confesso que o Blog Vida Cigana e eu ficamos em estágio de sonolência por muito tempo. Andei fechando os olhos para a realidade espiritual que me circundava, e passei anos deixando o Baralho Cigano em segundo plano por conta da forte influência do Tarô em minha caminhada. Hoje, já arrebatada pela vibração cigana que há tempos vinha me chamando, estou sendo amparada e cuidada espiritualmente para trabalhar com ambas energias. Sinto-me radiante por ter sido escolhida pelos Ciganos, e grata por ter acordado para uma vida que me deixa ainda mais feliz. Desejo que eu possa contribuir de alguma forma com todos que por aqui passam e nos prestigiam; falo “nós” por ter consciência que os lampejos de claridade do Vida Cigana, estão longe de sair de mim. São os Ciganos de Luz que brilham como estrelas cintilantes e fazem resplandecer aqui as bênçãos do bem.
Salve os Ciganos de Luz que proclamam por justiça, paz e harmonia!
- Valéria Fernandes
- Tela de Cezarina
20/05/2009
Linda “cigana” de cabelos pretos envoltos por um lenço vermelho, tem olhar esverdeado, marcante e sedutor. Sua boca em perfeita sincronia com seus ombros nus provoca desejo e evoca um certo sussurrar de atração e calor. Seus segredos parecem que nunca serão desvendados, muito embora seu sinal de silêncio revele bem além do que se pode imaginar...
- Valéria Fernandes
19/05/2009
Este cigano tem sido erroneamente propagado com outros nomes, e em seu afável contato comigo, manifestou sua profunda tristeza e decepção com aqueles que o chamam de Igor, Pablo, Vladimir e outras falsas designações. Na verdade seu nome é Valter e é um doce cigano que gosta de fazer suas magias em noite de Lua Cheia. Em seus trabalhos espirituais o Cigano Valter abre os caminhos fechados de quem o solicita; limpa a aura de toda inveja e mal-olhado, carregando de boas energias e dando sua proteção a quem por ele clamar. No campo amoroso, este Cigano faz magias com ervas para unir casais que se separaram e devem continuar juntos. Também defende as pessoas que são humilhadas e ofendidas injustamente nesta passagem pela Terra.
Mensagem canalizada por mim através das Cartas Ciganas no dia 18 de maio de 2009.
- Valéria Fernandes
18/05/2009
17/05/2009
No início da madrugada de sexta para sábado desta semana, estávamos eu e um grande amigo passeando pela Beira Mar, quando fomos envolvidos magicamente pela Energia Cigana, posto, as cartas e o povo cigano terem sido o nosso assunto desde há hora que nos encontramos. Não resistimos aos encantos das vibrações energéticas e fomos para a casa deste meu amigo colocar Baralho Cigano um pro outro, só que, o mais inesperado ainda estava por acontecer...
Senhora Cigana que carrega a magia, a sabedoria e os segredos do universo invisível, eu saúdo e agradeço por sua espontânea intervenção e zelo de luz!
16/05/2009
Extraído do livro Tarô – A Magia dos Ciganos – De Naldo Oliveira
15/05/2009
Vez por outra recebo e-mails questionadores sobre a forma como são descritos os ciganos nos livros. Portanto, tento aqui deixar algum esclarecimento sobre o assunto.
Vejamos o exemplo da Cigana Thaís em uma das obras de Ana da Cigana Natasha: “Era uma cigana morena-clara, de olhos pretos e cabelos castanho-escuros. Sua roupa preferida era azul-clara curta e com mangas bufantes, tendo um decote maior nas costas do que na frente. A saia era estampada com flores de várias cores. Thaís usava na cabeça um lenço amarelo-claro, e por cima dele, uma tiara de flores com várias cores claras. Nas orelhas trazia brincos e ouros em forma de rosas e, no pescoço, um cordão de ouro com uma rosa de ouro pendurada bem no meio dos seios. A Cigana Thaís só incorpora em fases de Lua Cheia e Crescente.”
Os escritores se esmeram nas minúcias para a melhoria do trabalho espiritual dos ciganos e não-ciganos, que contam com o amparo e proteção destas entidades de luz. Logo, a credibilidade pode ser vista por muitos artistas que pitam estes ciganos para que haja ligação visual com as histórias contadas, facilitando assim, o contato mais palpável com a realidade espiritual.
- Valéria Fernandes
14/05/2009
É bastante comum vermos os ciganos vestidos de vermelho em suas retratações que nos automatizamos a não pensar nos porquês. A cor vermelha revela paixão, vigor, sensualidade, dinamismo, força e energia... Características estas, que ardem na pele do povo cigano. Os homens ciganos sempre carregam uma peça vermelha em suas vestimentas; seja em um lenço, uma jaqueta ou uma faixa que usam charmosamente na cintura. E as mulheres ciganas, quase que em unanimidade, usam vestidos, lenços, xales, sais e blusas com toques em vermelho, mesmo que combinado com outra nuance. Isso quando não estão vestidas pelo escarlate em sua plenitude ou enfeitadas com flores, rosas e arranjos nos cabelos com esta cor. O vermelho é sangue, fogo, ardência e desejo... É signo de vida.
13/05/2009
São saltimbancos, andarilhos das mil e uma noite
Com teto de céu constelado,
Seguem contentes e viris desafiando pragmáticos,
O que demonstra febril, uma simples tenda nos matos.
Bravo povo corajoso! De peito aberto ao malsã,
Defende com galhardia, a sua vida, seu clã.
Valentes cruzam com a morte, sem espada e sem boréu
Fazendo de sua beleza as pompas de seu troféu.
Arde o fogo estilhaçando, e contornando o perfil
Do corpo que numa dança se entrega ao desafio
De vencer, de conquistar, de ao amor se entregar
Numa volúpia de intentos... exalam ao cantar
Melodias flamejantes em um delirante arquejar.
Solto assim, a bela cigana, acompanhando a miragem,
Enfeita com seus encantos a lúgubre paisagem.
Valorosos caminheiros que desafiando o tempo,
Ressurgem no ar primeiro, como do amor o mais sedento:
Os intrépidos aventureiros; filhos do sol e do vento.
- Por Rose Arouck
12/05/2009
Registro aqui o meu muito obrigada!
- Valéria Fernandes
Desconheço autoria da imagem
11/05/2009
Tornamo-nos mais envaidecidos, afinal ter no domínio das mãos, uma peça tão valiosa é muito gratificante, faz-nos sentir mais ricos, importantes. Diariamente podemos usufruir da beleza e do esplendor que irradia da pessoa preciosa, o que equivale ao fulgor que resplandece dos grandes metais e das mais raras pedras. Só, que o tempo passa, e da mesma forma como vencem os contratos de hipotecas e penhoras, práticas tão comuns no mundo dos negócios vivenciados na vida material, um dia o prazo expira, e então somos submetidos ao momento mais difícil da vida: desfazer ou perder.
Caso pudéssemos, quem garante que não a trancafiaríamos num poderoso cofre,onde nenhum maçarico pudesse ameaçá-la. Só, que a vida não nos pertence, não somos donos da sorte e do destino de ninguém, nem mesmo daqueles a quem tanto amamos.
Então, sem alternativa, vemos a nossa grande jóia ser levada pelo Joalheiro do Universo, que cada vez mais rico, vai conduzindo mais uma importante e valiosa peça à sua rara coleção de jóias exposta na galeria dos Céus, enquanto na Terra ficamos mais empobrecidos.
Uma semana reluzente para todos!
- Texto de Rita de Cassia Oliveira
10/05/2009
As Mensagens Ciganas de Rosalinda da Matta consta de um conjunto de 53 cartas divididas em 3 grupos distintos, mas que se misturam entre si no momento do uso, basta embaralhá-los. O grupo maior é composto por 36 lâminas; trata-se de cartas com os desenhos em miniatura do Baralho Cigano da autora e com pequenas mensagens para serem apreciadas e refletidas; estas ganharam a denominação de Mensagem Cigana. O segundo maior grupo, o de 12 lâminas, recebeu a designação de Astrologia Cigana; apresenta o desenho dos símbolos dos 12 signos ciganos respectivamente e uma curta reflexão. O menor grupo, o de 5 cartas, chama-se Reflexão Cigana; também traz breves mensagens, e, segundo Rosalinda, assim como as outras 48 cartas, tem como objetivo “a reflexão para mudar situações, alterando as dificuldades, levando à realização e a felicidade”.
As Mensagens Ciganas não têm função oracular, ou seja, não predizem o futuro; seu intuito é levar o indivíduo a refletir sobre a proposta de sua criadora.
- Valéria Fernandes
09/05/2009
Quero deixar minha alma livre, para que ela possa desfrutar de todos os dons que os espíritos possuem. Quando isto for possível, não tentarei conhecer as crateras da lua, nem seguir os raios de sol até sua fonte. Não procurarei entender a beleza da estrela ou a desolação artificial do ser humano.
- Texto de Paulo Coelho
Desconheço autoria da imagem
08/05/2009
- Arte de Vilela
07/05/2009
Um dos ornamentos mais belos e fascinantes usados pela mulher cigana é o Véu, principalmente quando este a envolve em um bailado sedutor e enigmático que faz vibrar suas emoções mais sutis.
A palavra Véu é originada do Latim, no entanto, sua designação em Árabe esclarece muitas de suas funções pelas quais tanto seduz e encanta. Hijab (véu), significa “separar duas coisas”. E por ser considerado um divisor assume a responsabilidade de afastar dois universos: o transparente do oculto, o espiritual do material, o sagrado do profano... Quando se diz “retirar ou arrancar o véu”, é pretendido revelar o que está escondido, encoberto; sugerindo clareza para a mente e para o espírito. No cotidiano a “retirada do véu” nada mais é que o despertar da consciência, o acordar com olhos de ver. Logo, ao descortinarmos os recônditos da alma, a verdadeira essência evoca seu lugar de direito, para então contarmos com a legítima capacidade de discernir o que é luz o que é sombra.
- Valéria Fernandes
06/05/2009
05/05/2009
De acordo com o livro Mistérios do povo cigano – das autoras Ana da Cigana Natasha e Edileuza da Cigana Nazira, o nascimento de uma criança cigana é sempre um motivo de festa, devido alimentar a esperança de continuidade das tradições culturais do povo cigano, de ser uma mensagem de esperança ao Universo, e de reforçar ainda mais o grupo ao qual pertence o novo membro.
O nascimento do primeiro filho acarreta em prestígio e responsabilidade para o jovem pai, recebendo autoridade, tal como os mais velhos. A jovem mãe cigana sai da condição de bori (nora), e também ganha mais crédito e poder dentro de seu clã.
- Valéria Fernandes
Tela de Rita Andrade
04/05/2009
A Bandeira Cigana é feita de duas listras, sendo uma azul e outra verde; e uma roda vermelha no centro. A faixa azul, além de representar “o teto de liberdade”, simboliza também a busca por Deus. A faixa verde significa "a terra coberta de grama", pois para o cigano a terra por onde ele anda e pisa é a sua pátria. A Roda é o símbolo tradicional da vida nômade, do ir e vir, e das diversas encarnações. O vermelho lembra o sangue derramado no passado, mas também ressalta a alegria de viver deste povo. A Roda, que toca o azul e o verde simultaneamente, faz alusão aos caminhos que os ciganos percorrem: da Alma e da Terra.
- Valéria Fernandes
O navio dança sobre as ondas. Parece estar sob o poder e à mercê delas. O vento e a água se combinam para fazer do navio o seu brinquedo. Parece que vai haver destruição; pois se o casco do navio for lançado sobre as rochas, será despedaçado. Mas observamos que o navio mantém a sua posição. Embora à primeira vista parecesse um brinquedinho desamparado à mercê dos elementos, o navio não é vencido. Qual é o segredo da segurança deste navio? Como pode resistir às forças da natureza com tanta tranqüilidade?
- Texto de L. R. Silvado
Cartas O Navio e A Âncora do Mystical Lenormand
Uma excelente semana para todos!
03/05/2009
Este cigano era moreno-claro, de cabelos pretos e olhos esverdeados.
Suas roupas
A roupa preferida de Ramires era blusão branco com mangas compridas fechadas por abotoaduras de ouro em forma de botão. Por cima desse blusão ele usava um colete de veludo verde rebordado com pedrinhas coloridas. Na cintura, trazia uma faixa dourada, na qual prendia seu punhal de prata com cabo de esmeralda. Sua calça era de veludo azul-turquesa.
Ramires costumava usar na cabeça um lenço vermelho amarrado para o lado esquerdo. Na orelha direita trazia uma pequena argola de ouro; e no pescoço, um cordão de ouro com uma moeda de ouro antiga como pingente.
Ramires fazia magia com dois espelhos em forma de triângulo. Ele os colocava no chão, um deles com uma das pontas voltadas para o Norte e o outro com uma ponta para o Sul. Em cada ponta desses espelhos ele acendia uma vela branca e, no meio deles, colocava um copo com água e um cravo branco. Em seguida ele pedia Diuela que curasse uma pessoa doente.
A fase da Lua de sua preferência era a cheia.
- Tela de Cezarina
Texto do livro Ciganos do passado, espíritos do presente - De Ana da Cigana Natasha
02/05/2009
Cigano, muita luz e sorte na nova jornada!
- Valéria Fernandes
01/05/2009
- Valéria Fernandes
- Gravura de Rebecca Giil